Feira do Conhecimento
Reflexos da Semana de Arte Moderna de 1922 até os dias atuais e perspectivas futuras.
Reflexos da Semana de Arte Moderna de 1922 até os dias atuais e perspectivas futuras.
Ensino fundamental II e Ensino médio apresentam os trabalhos da Feira do Conhecimento 2022
Educação Infantil apresenta: Tarsilinha no Sítio do Picapau Amarelo
Turmas do 1ª ano apresentam: "Arte por toda parte - Canções que mudaram a história da arte no Brasil"
Os alunos da Educação Infantil dialogaram com Tarsila do Amaral, Heitor Villa Lobos, Victor Brecheret, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes através das obras desses modernistas, as quais enriqueceram a cultura infantil de nosso país.Tiveram, ainda, a valiosa contribuição do precursor da literatura infantil brasileira, o pré-modernista Monteiro Lobato, com o qual puderam viajar no Sítio do Picapau Amarelo. Você é nosso convidado para conhecer a rica contribuição que o movimento modernista proporcionou às nossas crianças.
Os alunos do 1º ano foram convidados para uma viagem no tempo e embarcaram para a semana de arte moderna de 1922. Visitaram um “Museu Vivo”, montado no pátio da escola e, nele, viram "arte por toda parte", conheceram artistas e obras importantes da Semana de 22. Heitor Villa-Lobos foi o que mais chamou atenção da turma e, através dele, conheceram também outros artistas. Convidamos você para vivenciar nossa experiência.
O que mais encantou os alunos do 2º ano foi conhecer a pintora Tarsila do Amaral. Depois de compreenderem a proposta modernista de sua obra, os alunos saíram em busca de outros artistas que, inspirados por ela, inovaram em técnicas e materiais para expressar sua arte. Foi aí que conheceram Silvio Alvarez, artista plástico, que produz colagens utilizando imagens retiradas de revistas. Com ajuda dele, as turmas usaram toda a criatividade e criaram suas colagens.
Alunos do 3º ano fizeram muitas descobertas e aprofundaram o estudo sobre escritores e poetas participantes da Semana de Arte Moderna. Pesquisas, leituras, releituras, rodas de conversa, escritas permearam todo o trabalho. O gênero textual poema levou a turma a entrevistar poetas e escritores atuais da cidade de Itajubá e descobrir a beleza em cada verso, rima e prosa. Com releituras de obras importantes, os alunos também criaram seus poemas. Confira o trabalho e boa leitura!
A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um evento especial e muito importante para a liberdade artística brasileira. As cores do Brasil, presentes nas obras, são fortes e alegres e esses tons despertaram nos alunos do 4º ano o interesse em fazer obras de arte utilizando tintas naturais. Através de pesquisas, descobriram artistas mineiros que também criam suas próprias tintas e, inspirados neles, os alunos criaram suas obras. Essa história está contada aqui, esperamos que ela sirva de inspiração para você.
Os alunos do 5º ano interessaram-se por aprofundar a pesquisa sobre artes plásticas, em especial sobre o escultor Victor Brecheret. Descobriram que, em meados do século XIX, a escultura e a pintura começaram a seguir tendências que desafiavam as técnicas praticadas. Essas tendências procuravam capturar efeitos antes não buscados e, ao contrário das técnicas anteriores de esculpir, não se ativeram aos materiais tradicionais. Esse estudo levou os alunos do 5º ano a descobrir escultores brasileiros que, como Brecheret, se alinham ao movimento modernista.
Este ano, na Feira do Conhecimento trabalhamos sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 e seus desdobramentos. Falamos sobre importantes participantes, o rompimento de tradições e as características, até chegarmos ao assunto de arte digital. Também realizamos encontros com profissionais da área. Foram momentos muito produtivos. Além dos momentos teóricos, nós do 6° ano produzimos uma breve apresentação da música “O trenzinho do caipira” de Heitor Villa-Lobos que simula o barulho de uma Maria Fumaça.
A Semana de Arte Moderna é de grande importância para a cultura brasileira. Foi através dela que surgiu uma das escolas literárias mais importantes da história da literatura: o Modernismo. A arte moderna renovou e quebrou os padrões da época para criar uma arte brasilerira inovadora. A brasilidade trouxe para todos a liberdade e a valorização da cultura. E, para engrandecer e enaltecer nossa identidade social, os artistas negros brasileiros foram representados na literatura, escultura, pintura e música.
Como unir o jeito irônico do brasileiro à necessidade de expor seu pensamento de forma crítica e, ainda, ser uma manifestação artística? Tarefa difícil, não é? Difícil, mas não impossível! Com a habilidade de caricaturistas e chargistas, somos presenteados com produções incríveis, bem humoradas, capazes de provocar reflexões. Venha conosco em um passeio por esse mundo incrível das charges e caricaturas. Prepare-se para rir, indignar-se e pensar. É o humor brasileiro ilustrado de modo ímpar!
Desde a Semana de Arte Moderna, os artistas brasileiros vêm revolucionando nossa música, como Heitor Villa-Lobos que adicionou elementos nacionais à música clássica. Nos anos 60, a Tropicália quebrou padrões, trazendo problemas reais da sociedade brasileira e misturando os mais diversos elementos na nossa música. Na atualidade, artistas brasileiros ainda quebram padrões cantando temas que devem ser discutidos, articulando as mais diversas influências e expressando as inquietudes da sociedade. A música não reflete a visão de um grupo ou apenas paradigmas, ela é livre e de todos nós.
Liderada por Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, a Antropofagia representa uma tendência artística derivada da Semana de Arte Moderna com múltiplos e importantes desdobramentos na história da arte brasileira. Manifestações artísticas posteriores, tais como a poesia marginal, são todas devedoras do “Manifesto Antropófago”. Investigar tais manifestações implica um movimento de retorno ao passado e, ao mesmo tempo, de imersão na arte brasileira da atualidade.
Dentre várias expressões artísticas, consideramos o grafite, um eco da liberdade proposta pela SAM, se mostrando no final do século XX e neste século. Comparativamente, ele se apresenta na leitura das obras de Di Cavalcanti, expressivo representante da SAM. O grafite é um grito de liberdade por ser fortemente democrático ao se caracterizar como uma arte que pode ser vista por qualquer pessoa, estampada nos espaços públicos em geral, por fazer críticas sociais, por se expressar com cores e traços próprios, valorizando a cultura brasileira. Tudo isso graças à liberdade artística discutida pela SAM.
O cinema é um importante espaço para analisar a história da nação e também para compreender as críticas de cada época. Ele é um instrumento de formação e construção de identidade. Conhecer a produção cinematográfica nacional é entendê-la como uma forma de julgamento e reflexo da nossa história e da sociedade brasileira. “A curadora Aïcha Barat disse que embora o cinema não tenha feito parte da pauta da Semana de Arte Moderna de 1922, os ideais daquele momento de vanguarda influenciaram tudo o que se fez no cinema nacional depois. “A Semana deixou um legado na cultura e, em consequência, no cinema”, afirmou.
O Cubismo, uma vanguarda europeia, foi considerado um movimento revolucionário que teve como principal objetivo romper padrões estéticos que valorizavam a perfeição em suas formas. Conhecida pela recorrente utilização de figuras geométricas, sua inserção no Brasil está intimamente ligada com a Semana de Arte Moderna de 1922. Neste contexto, a turma M22 aprofundou seus estudos baseada nessa temática, procurando promover discussões sobre os desdobramentos que tal perspectiva de arte promoveu durante a Semana de Arte Moderna até chegar aos dias atuais.